É um estilista nascido na Tunisia em 26 de Fevereiro de 1935.
Seu pai não queria que ele estudasse arte, mas ele conseguiu cursar a escola de Belas Artes de Túnis, Tunisia. Pouco tempo depois ele conseguiu um trabalho como costureiro, onde terminava de costurar as roupas que lhe eram entregues em casa. Para isso precisou da ajuda da irmã que o ensinou a costurar.
Em seguida começou a trabalhar em um ateliê de costura que copiava roupas de alta costura para as clientes. Assim ele se tornou um exímio costureiro. Logo começou a trabalhar para as verdadeiras maisons. Primeiro veio a Dior, a qual ele deixou cinco dias depois. Depois de duas estações na Guy Laroche veio a Thierry Mügler.
Enquanto trabalhava para as maisons por qual passou, ele começou a estabelecer contatos; no final dos anos 1970 ao iniciar sua própria marca, Alaïa já possuía uma clientela. Começou a independência em um pequeno ateliê em Paris.
Em 1980 veio a primeira coleção de prêt-à-porter. Ainda na década de 1980 a designer de interiores Andrée Putman foi vista nas ruas de Paris usando um dos casacos de couro de Alaïa por um dos compradores da loja de departamentos de luxo Bergdorf Goodman. Depois disso começou a fama internacional do estilista. Em 1988 ele já tinha lojas em Beverly Hills e Nova York.
Com as lojas novas veio uma grande clientela e entre as pessoas que passaram a usar Alaïa, estão: Madonna, Tina Turner, Gwen Stefani, LeAnn Rimes, Heidi Klum, Mariah Carey, Victoria Beckham, Ashley Olsens, Naomi Campbell, Katie Holmes, Vanessa Traina, Julia Roberts, Jada Pinkett Smith, Stephanie Seymour, Katherine Heigl, Cameron Diaz, e Naomi Campbell.
As coleções de Alaïa sempre foram desfiladas quando o mesmo quer; quer elas sejam dentro do circuito oficial de desfiles ou não. E sua clientela nunca deixou de acompanha-lo.
Durante os anos da década de 1990 Alaïa sumiu da cena da alta costura, devido a morte de sua irmã, mas continuou a trabalhar com sua linha prêt-à-porter. Em 2000 ele juntou-se ao grupo Prada. E em 2007 trouxe sua marca de volta ao unir-se ao grupo Richemont dono da Cartier e Van Cleef & Arpels. Apesar de trabalhar para um grande aglomerado de marcas, Alaïa continuou com sua raízes fortes trabalhando de acordo com o que acreditava, e não com o que a moda ditava.
O estilo das roupas de Alaïa também não mudou. Ele gostava de manter uma silhueta justa, mostrando o corpo de quem usa uma de suas criações. Montando a roupa com técnicas como a moulage, onde monta-se a roupa direto no corpo. Ele mesmo fazia seus cortes, e apesar de algumas vezes suas roupas parecerem simples, são todas complexas quando a questão é modelagem.
Alaïa morreu em 18 de Novembro de 2017.
Algumas imagens da carreira de Azzedine Alaïa :
Rihanna usando Azzedine Alaïa no Grammy de 2013 e Jessica Hart usando Azzedine Alaïa no MET Gala de 2016.
Confira:
A pasta do post no Pinterest: https://br.pinterest.com/amodaresumida/a/alaïa-azzedine/
A versão em inglês do post: https://fashionsummedup.com/alaia-azzedine/
Bibliografia: Callan, Georgina O’Hara; Enciclopédia da moda de 1840 à década de 90 / Georgina O’Hara Callan ; verbetes brasileiros Cynthia Garcia : tradução Glória Maria de Mello Carvalho, Maria Ignez França – São Paulo : Companhia das Letras, 2007.
https://en.wikipedia.org/wiki/Azzedine_Alaia
http://www.fashionmodeldirectory.com/designers/azzedine-alaia/
Um comentário em “Alaïa, Azzedine”